desdobra-se para recolher os teus dedos.
Fecho-a e descubro-a vazia:
os teus dedos sempre me escapam.
Consigo guardá-los nos olhos,
e assim eles me acompanham,
mas as minhas mãos se ressentem
pois também querem os teus sentidos.
Penso em recolher-te de outra forma,
mas de qualquer uma que imagine me escapas.
Não sei se insisto, se desisto,
ou se guardo os gastos chavões
para me fazerem companhia à noite,
quando os teus dedos me invadem
e encobrem absolutos as saudades
do âmbar neutro dos teus olhos.
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