Voltas por um instante
e ocupas todo o espaço,
numa reconstrução precisa potente exata
da queda que perfaço dia a dia.
Nada disto é fácil
mas tudo isto é ímpeto.
E eu me entrego
porque não há porque não
e eu me revelo e me retorço e me descubro
face oculta do quarto escuro onde guardo a tua imagem.
Tu não voltas
não te entregas
não permites que a minha mão se aproxime
nem que a minha ideia te toque
mas eu te percebo atento
porque és forte no meu pensamento
e denso no espaço ao meu redor.
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